sábado, 18 de dezembro de 2010

Buraco negro

Um buraco negro é uma região do espaço a partir da qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar. É o resultado da deformação do espaço-tempo provocada por uma massa muito compacta.

Aplicando à nossa “vidinha” diria:
“Um buraco negro é uma situação política, económica e social, a partir da qual, nem mesmo a luz pode escapar. É o resultado da deformação e incompetência política de uma massa muito compacta que nos governa.

Na fronteira de um buraco negro existe uma superfície indetectável que marca o ponto de não retorno. Esta superfície é chamada de horizonte de eventos. Ela é chamada "negra" porque absorve toda a luz que o atinge, nada reflectindo, apenas como um corpo preto perfeito em termodinâmica.

Aplicando à nossa "vidinha" diria:
Na fronteira de um buraco negro existem tentáculos indetectáveis que garantem o ponto de não retorno. Estes tentáculos são chamados “horizonte de poder”. É chamado de "negro" porque absorve toda a contestação que o atinge, nada reflectindo, apenas como um corpo preto perfeito numa ditadura.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Gosto das Vozes da Rádio!

Hoje deu-me para isto....

Natal...

Gosto muito da rena Rudolfo e também de André Rieu.

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A todos um Bom Natal!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A propósito....

O que é um rebelde? Um homem que diz não.
Albert Camus
Sendo que a vida humana é dominação organizada, e o princípio da realidade é adaptação a essa mesma dominação - há a rebelia como actividade nobre.
Agustina Bessa-Luís

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Just the way you are!

Gosto mesmo desta música!...

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Não gosto daquilo em que me estão a tentar transformar!

É verdade! Não gosto daquilo em que me estão a tentar transformar…. Se pensar um pouco em como estou/sou no meu local de trabalho diria: tenho turmas com as quais me relaciono muito bem, as aulas decorrem bem, gosto imenso de estar dentro das 4 paredes da sala de aula. Sinto-me completamente à vontade, não tenho problemas de indisciplina (só tenho turmas de 11º ano e 12º ano de escolaridade), os alunos correspondem aos meus desafios e em alguns casos superam-nos. Sinto-me realizada. Mas e os tempos fora das 4 paredes da sala de aula? Bom, passo os intervalos de sobrolho franzido provocado, ora pelo barulho que se faz ouvir no pavilhão onde um gabinete com poucos metros quadrados foi transformado em sala de professores, ora pelo café que a máquina me vendeu que está morno e com um sabor horrível, ora pelo frio que se faz sentir, ora pelo falta do convívio entre pares, ora pelos despachos que este Ministério vai “vomitando” em dias de grande azia e fel…. Estou mais triste, mais sisuda, mais zangada, mais desiludida…
Eu gosto de ensinar. Mas eu gostava também de todo o ambiente que se vivia na escola e que a tornava tão atractiva. Eram as conversas entre colegas em “furos” do horário, eram os momentos de anedotas que se viviam com uma alegria enorme, era a partilha de um mau momento (pessoal ou profissional), eram os trabalhos com alunos fora de horas lectivas e não lectivas na cozinha da escola, nos laboratórios, na biblioteca e no polivalente…. Era o viver a ESCOLA.
E agora? Não gosto do que vejo e do que pressinto em que se vai tornar a escola pública. Muitos de nós estão mais preocupados com o que fazer para ser bem avaliado e, por isso, anda sempre de máquina fotográfica (no mínimo!) em punho para ficar com as evidências, faz muitas actividades para as evidências, trabalha só para as evidências!
E quais são afinal as evidências? Os alunos lucram alguma coisa com elas? E a ESCOLA?
Estamos completamente divididos. Conseguiram. E não foi difícil descobrir onde quebrar a corrente que nos unia!... Era tão fraquinha….
Cada vez mais me convenço que tudo não foi mais que um “show off”. Foi tudo muito politicamente correcto. E agora? O que é politicamente correcto? Talvez dizer: Sim, meu amo! Manda que eu obedeço. É para isso que eu cá estou!”
Não tenho vocação para gueixa.
A minha vocação é mesmo ser professora.
É por isso que não gosto daquilo em que me estão a tentar transformar!

sábado, 23 de outubro de 2010

Espectacular...

A brincar, a brincar, cá se vão dizendo umas verdades.

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Pela luz dos olhos teus.


Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.


Vinicius de Moraes

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Uma das melhores!... Rita Lee

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Gal Costa

No fundo do peito dos desafinados também bate um coração!...">

domingo, 5 de setembro de 2010

Quadros Interactivos

Começo amanhã a frequentar uma acção de formação sobre Quadros Interactivos. Nunca trabalhei com nenhum nem nunca assisti a palestras, aulas ou Congressos onde estes fossem utilizados. Na escola onde lecciono existem apenas duas salas de aula com um quadro interactivo. Estou com muita vontade de aprender a utilizar esta ferramenta. Mas e depois? Quando poderei usá-la? Será que terei a sorte de ter aulas nas referidas salas? Ou é mais um "investimento" a médio/longo prazo, só para eu ser competente nas TIC?
Bom, existem sempre vídeos no YouTube para ver o que poderia fazer e não tenho como....

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Aproveito as férias para ler ainda mais. Ia escrever muito e corrigi. Muito leio sempre, mas existem sempre aqueles livros que vamos reservando para as férias, pois em tempo de “não férias”, os dias são limitados e temos que estabelecer prioridades. Até na leitura….
Neste mês de Agosto um dos livros que seleccionei para ler foi: “D. Sebastião e o Vidente” de Deana Barroqueiro. Foi-me revelado um D. Sebastião muito diferente daquele que eu “conhecia”. Este livro foi construído a partir de investigação de fontes históricas documentais portuguesas, espanholas, italianas, francesas e holandesas, contando também com alguma imaginação da autora. Apresenta-nos um D. Sebastião com malformações físicas, um sexto dedo no pé e uma perna mais curta, um rapaz que cresceu “órfão de pai e abandonado pela mãe, à nascença, criado por avós e tios velhos, como podeis esperar que se comporte do mesmo modo que uma criança acostumada ao amor e autoridade dos pais?”, adolescente autoritário e caprichoso com um único objectivo – tomar África aos mouros. Ao longo da sua vida foi sendo manipulado/traído por familiares e por aqueles que ele julgava mais próximos de si.
Para quem gostar de romances históricos, aconselho vivamente a leitura destas 640 páginas.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Gosto cada vez mais de Férias!...

As férias estão a acabar e eu estou triste, triste...
É tão bom não ter horas determindas para acordar, para almoçar, para jantar, para ir ao ginásio, para estudar, para trabalhar, para viver....

No dia 6 de Setembro vai começar a minha rotina e eu lá vou andar
ao "toque de horas": horas para acordar, horas para dar aulas, horas para estar na escola, horas para trabalhar, horas para comer, horas para deitar, horas, horas, horas.....
Tic tac, tic tac, tic tac..............

sábado, 28 de agosto de 2010

Para quem gosta de Museus!...Virtuais

Visita ao Museu Nacional de História Natural dos EUA!Para quem não pode viajar até Washington DC, agora já pode visitar este incrível museu em casa! Basta um PC e delicie-se...

Vou ao Coliseu do Porto em Outubro!

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Astronomy Picture of the Day - 27 de Agosto de 2010


Alexandre O'Neil


Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Juventude

Depois de ler o artigo do JN que afirma que "Crise já deixou 16 mil jovens sem trabalho", pergunto, o que será de nós daqui a 20 anos? Os nossos filhos com 40-50 anos ainda estarão a viver connosco, à espera da mesada no final do mês?

domingo, 20 de junho de 2010

E agora?

Estou a sentir-me um pouco estranha!...
Entreguei a minha dissertação de Mestrado aos orientadores, acabaram as aulas e este fim de semana .... "sobrou-me" tempo!...
Neste domingo consegui acabar de ler um livro que tinha iniciado há dois meses, fiz os últimos arranjos num vídeo, que estou a preparar deste Janeiro, para os 70 anos da minha sogra, fiz o almoço e o jantar, descansei e andei a viajar pela internet, só por viajar, sem destino!...
E agora?
Agora, é aproveitar este resto de domingo, pois é "Sol de pouca dura!..."
Estão a chegar os exames para corrigir, mais exames para vigiar, turmas para fazer, reuniões e reuniões e reuniões e, sabe-se lá mais o quê.
Férias mesmo só a partir de 8 de Agosto!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Regressei!

Estive ausente deste espaço por falta de tempo, inspiração e motivação. Mas regressei. Apesar do tempo continuar a não chegar para tudo aquilo que quero e tenho que fazer (dizem que sou hiperactiva!...), a inspiração não ser muita e a motivação continuar em maré baixa,cá estou eu.
Na semana passada a cidade do Porto acolheu a festa dos estudantes universitários , a Queima das Fitas. Interessante:
- assisti a uma Imposição de Insígnias e não vi os finalistas a simularem a "queima" das fitas;
- assisti ao Cortejo, momento alto , e eram 20h e ainda só três faculdades tinham passado na Tribuna;
- assisti ao entusiasmo com que alguns adolescentes todos os dias da semana iam para o "Queimódromo" onde estavam até as 6h ou 7h da manhã;
- assisti na Urgência do Hospital de S. João à entrada de adolescentes vindos do Queimódromo com lábios abertos, com pernas partidas, com taxa de alcoolémia elevada;
- assisti na Urgência do Hospital de S. João à entrada da minha filha e de um amigo com golpes provocados pela queda de uma placa de zinco de uma das barraquinhas (imaginem a segurança destes espaços).
- assisti a uma semana em que os estudantes universitários não tiveram aulas e não tiveram regras.
Entristece-me ver que esta é a escolha de divertimento que grande parte dos nossos alunos universitários faz.
Preocupo-me antecipadamente por ter que "aguentar" com mais quatro "Queimas" que são as que faltarão para que a minha filha mais nova entre no mercado de trabalho.
E eu que nos anos 80 defendi, participei e organizei actividades da Queima das Fitas... Quem diria...(que a Queima iria dar nisto!...)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O que peço!...

Fui avaliada!...

É caricata a forma como nós professores fomos avaliados. Se o Ministério da Educação queria justiça na avaliação dos professores, se queria um processo transparente, se queria efectivamente avaliar o trabalho desenvolvido pelos professores, então não conseguiu atingir os seus objectivos. Mas afinal o que se conseguiu? A "ferida que foi mal tratrada" rebentou e novamente vivem-se períodos de instabilidade. "Quanto tiveste? " E várias respostas são ouvidas: 8/Bom, 9/Bom, 7/Bom.... Mas porquê essa nota? Não me venham falar de assiduidade, frequência de acções de formação, etc... Existem situações em tudo semelhantes, com ausência de faltas, ausência de frequência de acções de formação e, etc... e no final a nota quantitativa é diferente. Porquê? Há todo um desfiar de justificações que "não pegam".
Mas cá estamos nós, no 2º Período do ano lectivo e continuamos sem saber "com que linhas nos vamos coser". Nas outras profissões também é assim?
Este é mais um legado "socretino".